segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

O DESCONTENTAMENTO IMPEDE O DESFRUTAR DAS BÊNÇÃOS


Um constante descontentamento que se manifestava em murmuração caracterizava o povo de Israel no deserto. 


Essa insatisfação reclamava contra os dons que Deus graciosamente lhes havia concedido: o maná, que diária e gratuitamente os alimentava (Nm 11.6); Moisés, que com sua liderança os orientava trazendo a revelação de Deus e os protegia da destruição com sua amorosa intercessão; o sacerdócio de Arão e filhos, que permitia a adoração e comunhão com Deus sem que fossem destruídos (Nm 16.1-19). 

A amargura estava tão arraigada em seus corações, que nem mesmo sinais terríveis contra os revoltosos impediram o ressurgimento das reclamações (Nm 16.23-35,41,42). Apenas a expiação deteve o juízo que traria a completa destruição do povo (Nm 16.45-50). 

        Aquelas pessoas se demonstraram incapazes de desfrutar das bênçãos que Deus lhes derramava naquele deserto: cotidiana orientação através da nuvem, provisão diária com o maná, proteção dos povos inimigos, a constante presença de Deus no tabernáculo e a expectativa de entrar na terra prometida.                             

  Tinham tudo isso, nada necessário lhes faltava. Mas o descontentamento era uma voz teimosa e persistente em seus ouvidos dizendo que tudo lhes faltava. 

       Diante de qualquer contratempo o descontentamento produzia o desejo insensato de trocar não apenas um presente cheio de vida e de possibilidades, como também um futuro numa terra que manava leite e mel, por um passado de morte e juízo (Nm 20.3). 

        Quando a insatisfação se arraiga no coração, nem o céu parece ser suficiente! Tudo parece pouco e com gosto ruim. A gratidão evapora e a murmuração se condensa.                      


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