
O
tema escolhido para este ano foi: “EU SEI EM QUEM TENHO CRIDO”, frase se
encontra em 2 Timóteo 1.6-12. Com base neste texto, quero apresentar três razões para o PROCLAMAR.
Esta foi a
última carta escrita pelo apóstolo Paulo. Ele estava preso pela segunda vez na
cidade de Roma. Agora, não mais numa prisão domiciliar como em Atos 28, mas nas
celas dos presídios do imperador Nero. Aguardava a sentença de morte. Então
procura animar Timóteo, um fiel companheiro, a perseverar em dar prosseguimento à proclamação do
evangelho, tarefa na qual estavam estavam juntos há mais de 20 anos.
Lembrando
que Timóteo possuía uma fé sincera, a mesma que a avó e a mãe dele tiveram,
Paulo lhe desafia a reanimar o dom que Deus lhe havia dado. O medo e a vergonha
agiam como um vento frio que tentava apagar o entusiasmo e o fervor de Timóteo
em testemunhar de Cristo. Era necessário abanar as brasas e colocar mais lenha
naquela fogueira, aumentando a disposição para suportar o sofrimento em prol do
evangelho.
A
razão para esta disposição vinha da capacitação divina, Porque Deus não nos deu espírito
de medo, mas de poder, amor e moderação. O poder que agia pelo amor,
controlado pela disciplina, que era a moderação, deveria substituir o medo
paralisante. A capacitação divina é
razão para proclamarmos. Deus nos tem habilitado com um poder que expulsa o
medo, com um amor que supera a vergonha, acendendo em nós um desejo de
testemunhar e uma moderação que nos disciplina, vencendo a preguiça e a
inibição.
Paulo
descreve o conteúdo que deveria ser proclamado: o evangelho, que são boas
notícias:que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos.
De
fato, esta é a melhor das notícias, pois anuncia que Deus salva, chamando
pessoas para uma vida diferente, santificada e separada. A motivação de Deus
para salvar está nele mesmo. Não depende de obras realizadas pelas pessoas, mas
exclusivamente da boa vontade e graça de Deus.
Esta graça é mediada apenas por Jesus Cristo e foi concedida antes da
criação do mundo.
A
salvação foi realizada por Jesus Cristo, quando veio ao mundo. Com sua morte na
cruz, Ele destruiu o poder da morte e manifestou a vida imortal e
incorruptível. Por causa de nossos pecados estamos condenados à morte eterna,
excluídos permanentemente da vida e das bênçãos de Deus. Jesus Cristo sofreu a
punição que era nossa por direito, pagou a penalidade que pesava sobre nós, e trocou a
morte que merecíamos por uma vida imortal, a vida eterna. Sem conhecer e crer
nesta salvação as pessoas continuam condenadas à morte eterna. Esta notícia
pode salva-las, por isso precisamos proclamar. O conteúdo do evangelho é mais uma razão para proclamarmos.
Paulo
afirma que fora colocado por Deus como pregador, apóstolo e mestre deste
evangelho. É por isso que ele sofria, mas não se sentia envergonhado deste sofrimento.
Porque conhecera Deus e mantinha este conhecimento fixo em sua mente. Este
conhecimento o havia persuadido de que Deus era poderoso para guardar o
evangelho que lhe fora confiado até o dia da volta de Cristo. Paulo sofria e
seria morto, mas o evangelho permaneceria. Ele tinha certeza da vitória do
evangelho. A certeza de que o evangelho
vai triunfar é razão para proclamarmos.
Tudo nesta vida
vai passar, os sofrimentos, os medos, as ameaças, as coisas boas e as más. Mas,
as pessoas permanecerão, salvas no céu ou perdidas no inferno. O evangelho
também permanecerá, guardado pelo poder de Deus até o dia da volta de Cristo. No
primeiro PROCLAMAR o pregador foi o missionário Frederico Orr, que já partiu
desta vida. Um dos grandes incentivadores do segundo PROCLAMAR foi o Pr Luis Pessoa,
que também já foi levado por Deus. Mas o Espírito que os capacitou e o
evangelho que anunciaram, continuam entre nós, dando a certeza do triunfo. Por
isso devemos proclamar.
Já
que temos a capacitação divina, o conteúdo do evangelho e a certeza do triunfo,
vamos nos empenhar em continuar proclamando. Vamos PROCLAMAR.
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