quarta-feira, 21 de abril de 2010

A CRUZ É CRUCIAL


O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Edição 2008) apresenta quatro sentidos para a palavra crucial: (1) em forma de cruz; (2) inevitável, decisivo; (3) difícil, duro; (4) fundamental para a existência ou destino de alguém.

O sacrifício do Senhor Jesus Cristo foi crucial em todos estes sentidos.

Sua morte foi crucial porque foi morte de cruz (Filipenses 2.8), a maneira mais vergonhosa e dolorosa de execução. Destinada aos piores criminosos que eram levantados para serem expostos como exemplos e para espetáculo e zombaria do povo. Nenhum cidadão romano poderia ser condenado à morte de cruz. Era tão degradante que não se mencionava nas altas rodas da sociedade.

Sua morte foi crucial porque foi dura e difícil. Jesus já vinha sofrendo a angústia diante da expectativa da cruz (João 12.27). Ele já tinha plena consciência do sofrimento que iria passar. Na noite de sua prisão foi tomado de pavor e grande ansiedade, a ponto de ficar extremamente triste (Marcos 14.33,34).

Ele sabia que a cruz era uma morte cruel e extremamente dolorosa, que visava torturar e não apenas matar. A pessoa morria lentamente, com fome, exaustão, perda de sangue, cabeça latejando, e sangue acumulado no estômago. A intensidade da dor e a pressão do sangue poderiam causar a rotura do coração.

No caso de Jesus não foi difícil apenas por conta do sofrimento físico, mas também houve o psicológico de ser traído e abandonado pelos amigos, e acima de tudo, o sofrimento de beber o cálice da ira de Deus pelos pecados dos homens.

Sua morte foi crucial porque era inevitável e decisiva. O próprio Jesus já havia assinalado isto. Ele disse que, apesar da angústia que estava sofrendo, aquela morte era o propósito de sua vinda (João 12.27). Por várias vezes mencionou que esta morte era necessária, devia acontecer, importava ocorrer (Mt 16.21; 26.54; Lc 13.33; 17.25; 22.37; 24.7,26,44; Jo 3.14; 12.34).

Deus ama o homem, e quer salvá-lo, mas homem pecou contra Deus, rebelando-se contra Sua vontade. A natureza de Deus, expressa em Sua lei, exige a morte daqueles que pecaram, a morte eterna, no lago de fogo (Ezequiel 18.4,20; Apocalipse 20.14,15). Desde o Antigo Testamento, com os sacrifícios, que Deus mostrava para o Seu povo que o pecado exigia a morte, porque sem derramamento de sangue, não há remissão (Hebreus 9.22). Para realizar o plano de salvar os homens a morte de Jesus era crucial.

Sua morte foi crucial porque é fundamental para a existência e destino do homem. Jesus havia dito que para produzir vida o grão de trigo precisa morrer (João 12.24). Sua morte trouxe vida para Suas ovelhas (João 10.15-20,28). Jesus tomou sobre si os pecados do povo de Deus (Isaías 53.5), sua morte trouxe o nosso perdão. Ele morreu para salvar o povo de Deus disperso em todo o mundo (João 11.51,52), sua morte trouxe a nossa unidade. Ele morreu para prestar um serviço de resgate (Marcos 10.45) sua morte foi a nossa libertação.

Para perdoar o homem tinha que ser uma morte de valor infinito para satisfazer o Deus infinito, e tinha que ser a morte de um homem para pagar no lugar do homem (Hebreus 2.9-11, 14-18). Por isso Deus Filho se tornou homem, e como Deus homem foi sacrificado na cruz. Sua morte satisfez as exigências da justiça divina, e valeu para os homens.

Na morte de Cristo a morte dos filhos de Deus foi derrotada. Esta vitória sobre a morte vem por causa da cruz de Cristo (1 Coríntios 15.57; Apocalipse 12.11). Foi com o sangue derramado na cruz que a Igreja de Cristo foi comprada (Atos 20.28), foi com a morte de Cristo na cruz que pessoas de toda tribo, língua, povo e nação foi comprada para Deus, e feita um reino e sacerdotes e reinarão sobre a terra (Apocalipse 5.9,10).

Sem cruz não haveria Igreja. Sem cruz continuaríamos extraviados e dispersos dos caminhos de Deus (Efésios 2.13). Sem cruz não haveria o Reino de Deus. Sem cruz não teríamos acesso a presença de Deus (Hebreus 10.19,20). Sem cruz não haveria perdão. Sem cruz não teríamos o Intercessor rogando por nós diante do Pai (Romanos 8.34). Sem cruz a ira de Deus ainda estaria sobre nós. Sem cruz não teríamos certeza do amor de Deus (Romanos 8.31). Sem cruz não haveria salvação. Sem cruz estaríamos eternamente perdidos nos horrores do inferno.

A cruz é crucial. Você reconhece isto?

terça-feira, 13 de abril de 2010

O jejum e a Glória de Deus - 3ª mensagem


Um dos perigos que corremos com frequência é o de fazer as coisas certas pelos motivos errados. Isto pode acontecer com o jejum. Podemos jejuar, uma prática bíblica e que Deus espera que os cristãos realizem, com motivos inadequados. Quando feito com a motivação errada o jejum não glorifica a Deus. O jejum glorifica a Deus quando feito buscando a recompensa que é dada por Deus, e não buscando o aplauso dos homens.

Clique no link a seguir e ouça a mensagem O JEJUM E A GLÓRIA DE DEUS 3

http://ww.4shared.com/dir/16177118/dda5c17d/sharing.html

RENOVANDO O ÂNIMO PARA ENFRENTAR MAIS UM ANO QUE SE INICIA – 2ª PARTE

  Há pessoas que “ desistem da vida muito antes que seu coração pare de bater — estão acabadas, esgotadas, despedaçadas, mas ainda assim aco...