segunda-feira, 24 de julho de 2017
quarta-feira, 19 de julho de 2017
Como ter força nos momentos de angústia
sexta-feira, 14 de julho de 2017
À SOMBRA DO ONIPOTENTE

Nas
Escrituras o termo “sombra” tem vários usos, e um deles é o de abrigo diante do
calor do sol. A sombra é produzida por objeto que se interpõe entre o sol e a
pessoa, protegendo-a dos incômodos que seus raios ardentes provocam. Pode ser
uma árvore, uma casa ou até uma rocha, como em Isaías 32.2.
O
uso foi ampliado para indicar a proteção necessária diante das várias ameaças
da vida, como exemplificado na fábula contada em Juízes 9.7-15, quando o
espinheiro convida as outras árvores a se refugiarem debaixo de sua sombra.
Muitas vezes a
vida se torna perigosa e fatigante. Nas palavras de Jó: a vida é penosa e aflitiva,
suspiramos por uma sombra, como um trabalhador pelo salário (Jó 7.1,2).
Parece que caminhamos num deserto. Tudo parece cinza e estéril. Os problemas
queimam em nossas mentes. As crises se abatem sobre nós como raios de um sol
escaldante. O calor das tribulações sufoca nosso ânimo.
Onde encontrar
essa sombra? Alguns buscam o socorro dos homens, como fez o povo de Israel, que
numa crise nacional buscaram abrigo no Egito. Mas aquela sombra não trouxe o refúgio
que buscavam, e assim ficaram decepcionados, envergonhados e confusos (Is
30.2,3).
Mas aqueles
que buscam a sombra de Deus encontram repouso seguro. Esta é a verdade
declarada no salmo 91.1: Aquele que habita no esconderijo do
Altíssimo descansará à sombra do Onipotente.
O texto nos
descreve alguém, que após uma caminhada, encontra um lugar para se estabelecer.
Ela achou um esconderijo, onde os perigos da vida não vão acha-la, por isso está
protegida, escondida dos ataques dos inimigos. Este lugar é uma pessoa, Deus,
que aqui é chamado de Altíssimo, isto é, aquele que está acima de todos, sobre
tudo e sobre todos. Ele é a suprema autoridade do universo, o que tem o domínio
sobre todas as coisas e a quem todos obedecem. Várias vezes na Bíblia a proteção
é comparada a um lugar alto, inacessível aos perigos da vida. Pois o lugar mais
alto e inacessível a todo e qualquer perigo é a pessoa de Deus.
Este descanso é encontrado à sombra do Onipotente. A palavra “descansar” era usada
para representar o alvo de um viajante que, depois de um dia de viagem, procura um lugar
para passar a noite, protegido dos perigos que a escuridão esconde. Mas também
expressava o lugar seguro para residir, que foi achado descanso após várias mudanças e procuras cansativas.
O descanso
encontrado está debaixo da sombra de Deus, que é chamado de Onipotente. Isto é,
o Todo Poderoso. Aquele que tem todo poder e por isso garante a segurança total
de uma vida.
Estar à sombra
do Onipotente, é descansar com a certeza da proteção fornecida por um poder que
é superior a todos os poderes deste mundo. Nada nem ninguém pode atingir aquele
que está debaixo do abrigo que é Deus.
No Antigo
Testamento há duas histórias de homens que ofereceram suas casas como sombra
para a proteção de viajantes. Mas apesar de toda boa vontade, eles não tinham
poder suficiente para garantir uma proteção segura. Num dos casos, os próprios hóspedes,
que eram anjos de Deus, tiveram que providenciar o refúgio contra as ameaças.
No outro, a mulher do hóspede foi violentamente estuprada e assassinada
(Gênesis 19.1-11; Juízes 19.10-28). Aquelas casas não foram sombras seguras
para aqueles viajantes. Os homens das cidades eram mais poderosos do que os
hospedeiros. O abrigo se transformou numa armadilha e o que parecia proteção
demonstrou-se letal.
Não é assim na
presença de Deus. Ele é a Suprema Autoridade e o Todo Poderoso. Ele sim,
pode garantir toda proteção e o supremo descanso que precisamos. Através de
Jesus Cristo, podemos encontrar o refúgio e o descanso que nossa alma deseja e
precisa (Mateus 11.28-30).
Encontre em
Deus a sua casa, que Ele seja sua sombra, só assim você descansará seguro.
domingo, 2 de julho de 2017
FORÇA PARA A BATALHA ESPIRITUAL
Estamos
numa guerra. Esta é uma realidade que não apreciamos, já que as guerras só são
glamorosas nos filmes e nos romances. Na vida real são cruéis e trágicas. Quem as
admira, provavelmente nunca experimentou as situações limites de uma trincheira.
Onde a luta pela vida gera a morte momento a momento.
Nossa guerra é
diferente, mas nem por isso menos trágica e cruel, dela também dependem vida e
morte. Não é contra carne e sangue, mas contra forças espirituais. É constante,
não há trégua. Cada momento é uma batalha. Há dias de maior intensidade, mas
todos os dias são tempos de guerra.
Para ser
vitorioso é preciso o fortalecimento que vem do Senhor. É isto que o apóstolo
Paulo diz na conclusão de sua carta aos Efésios “Finalmente sejam fortalecidos no Senhor e na força do seu poder” (Ef
6.10). Precisamos deste fortalecimento.
Gideão foi
revestido desta força na guerra contra os midianitas (Jz 6.34). Ele estava escondido num lagar (tanque onde se pisava as uvas) debulhando trigo, para impedir
que a colheita daquele ano fosse tomada pelos invasores. Ali o SENHOR lhe apareceu e lhe deu a tarefa de lutar e
vencer os opressores, que há sete anos dominavam seu povo. Também lhe deu uma
garantia: estaria com Gideão e por isso ele venceria os midianitas como se
estes fossem apenas um homem. Gideão não tinha poder nem influencia e ainda se
demonstrou tímido e medroso, portanto não foi a sua força que conquistou a
vitória, mas a força da presença de Deus, que lhe revestiu com o Espírito Santo
(Jz 6.12-16). É desta força que precisamos para lutar contra os poderes do mal.
Outro que dependeu desta força foi Abraão, que enfrentou um tipo diferente de guerra. Uma batalha contra a incredulidade.
Recebera a promessa de um filho, que geraria em sua esposa Sara e que seria o
seu herdeiro. Mas o tempo estava passando. Ele já tinha quase cem anos e Sara
noventa. Nenhum dos dois tinha as condições físicas de terem um filho. Seus corpos
já não mais produziam o que era necessário para que uma criança fosse gerada e
concebida. Mas ele continuou crendo. Não permitiu que os pensamentos de dúvidas
e as circunstâncias ao redor lhe vencessem. Foi
fortalecido na fé (Rm 4.20). Este é o tipo de guerra que ocorre dentro da
pessoa. As circunstâncias externas atiram, buscando atingir o coração,
implantar a dúvida, gerar a desconfiança e a desobediência. Com a força do
Senhor, a pessoa permanece firme, relembrando e acreditando na Palavra de Deus.
É desta força que precisamos para manter nossa fé nos momentos de crise.
O apóstolo
Paulo lutou um guerra constante. Tinha uma missão arriscada: pregar o
evangelho. Os inimigos eram muitos. A presença de Deus lhe fortaleceu desde o início, quando foi ameaçado por seus compatriotas, até o final, quando esteve no julgamento diante do imperador. A pregação foi plenamente realizada e as pessoas ouviram o
evangelho. Ele nunca desistiu, pois sabia que Deus lhe havia fortalecido (At
9.22; 2 Tm 4.17; 1 Tm 1.12). É desta força que precisamos para continuar
testemunhando o evangelho, mesmo quando ameaçados.
Manter o contentamento foi outra batalha
enfrentada pelo apóstolo. Ele experimentou muitas e variadas situações, de
honra e de humilhações, de fartura e de escassez, mas o que nunca variou foi
sua satisfação. Ele sempre se manteve contente, no aplauso e na vaia, na
abundância e na fome. Esta guerra também acontece nos corações. É uma guerra
interior. As circunstâncias são externas, mas a vitória ou derrota ocorre
dentro de nós. É lá que o contentamento triunfa ou amargamos a derrota causada
pelo ressentimento e insatisfação. O que garantiu a vitória do apóstolo Paulo
foi o fortalecimento de Cristo. Tudo posso naquele que me fortalece, foi o que disse, quando falou de seu constante contentamento (Fp 4.11-13). É desta força que precisamos para
conquistarmos a felicidade em todos os momentos da vida, independente das circunstâncias serem alegres ou tristes.
Esta força vem
a nós pela graça de Cristo e não por causa de nossos méritos. Somos revestidos
de força quando nos reconhecemos fracos e dependemos inteiramente da graça de
Deus, que se manifesta a nós na pessoa do Seu Filho Jesus Cristo. Enquanto nos
acharmos fortes, capazes e lutando com nossos próprios recursos seremos
derrotados. Cada dia precisamos admitir que não podemos, não somos capazes, não
temos forças, não temos sabedoria. Então clamamos pelo favor de Deus, confiando
que Ele é gracioso. Nós não merecemos, mas Ele tem compaixão de nós. É esta
confiança que nos fortalece. Foi isso que o apóstolo Paulo disse para Timóteo: Portanto, tu, meu filho, sê fortalecido na
graça que está em Cristo Jesus. (2 Tm 2.1).
É desta graça que precisamos para sermos fortalecidos e vencermos as
nossas batalhas diárias.
As guerras
revelam o melhor ou o pior das pessoas. Nela se manifestam os covardes e os
heróis. Como nós não temos melhor, somente pior, dependemos totalmente da graça
para nos fortalecer. A graça de Deus é o nosso melhor!
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