domingo, 11 de maio de 2014

UMA HISTÓRIA QUE NOS ALERTA, ALARMA E ANIMA

A história do rei Manassés é contada em 2 Reis 21.1-18 e 2 Crônicas 33.1-20. Ele começou a reinar ainda criança, tinha doze anos, e reinou durante 55 anos, o reinado mais longo do reino de Judá, que era a parte sul do povo de Israel.
                Seu reinado pode ser dividido em duas partes, a primeira foi um desastre. Ele fez o que o Senhor reprovava, imitando os costumes das nações que habitavam em Canaã antes do povo de Israel tomar posse daquela terra. Estes costumes eram abominados por Deus e haviam sido  a razão para que Ele expulsasse aquelas nações da terra.
                Manassés fez o povo voltar às adorações idólatras, desfazendo a reforma que seu pai, o rei Ezequias, havia empreendido. Enquanto seu pai demoliu os altares dos ídolos, Manassés os reconstruiu, ergueu ainda outros e prestou adoração aos astros (sol, lua e estrelas). Profanou o templo do Senhor, construindo nele dois altares que serviam para adorar os astros, e também colocou uma imagem neste templo. Para completar, este rei ofereceu seus filhos em holocaustos aos deuses, queimando-os em sacrifício. Além disso, praticou a feitiçaria, a adivinhação, a magia, a mediunidade e a consulta aos mortos. Ele fez pior do que as nações idólatras que Deus havia punido quando Israel veio habitar naquela terra.
                Com estas práticas ele desviou o povo de seguir ao Senhor, que com grande graça e misericórdia enviou os seus profetas, mas Manassés não lhes deu atenção. Uma tradição conta que ele mandou serrar o profeta Isaías ao meio.
                Esta parte da história nos alerta. Pois, se Manassés, que conhecia a Palavra de Deus, ouviu os profetas enviados por Deus, foi criado por um bom pai (que foi um rei que serviu ao Senhor), foi capaz de tanta abominação, nós também somos. Nosso coração é tão pecaminoso como o de Manassés. Também cometemos idolatrias adorando outros deuses tais como: nós mesmos, dinheiro, pessoas do mundo artístico  ou esportivo, e outros mais. Também profanamos o culto a Deus, trazendo uma adoração que não O honra. E podemos queimar nossos filhos nos altares do mundanismo, materialismo e consumismo. Vamos estar alertas para o nosso coração.
                Deus enviou Sua disciplina para corrigir o rei. O grande império Assírio foi usado por Deus como a vara para disciplinar Seu povo. Manassés foi dominado pelo exército assírio, preso com ganchos pelo nariz,  foi amarrado com algemas de bronze e levado para a Babilônia.
                Isso nos deve alarmar, pois o que plantamos colhemos. De Deus não se zomba. O juízo disciplinador de Deus virá se não houver arrependimento. Deus pode usar os poderes mundanos para nos corrigir com uma disciplina humilhante e dolorosa.
                Mas a história não terminou aí, começou a segunda parte do reinado de Manassés. Quando estava em angústia, Manassés  se arrependeu e clamou ao Senhor. E Deus ouviu sua oração de arrependimento e o restaurou, e lhe deu a oportunidade de reparar os seus erros.
                Esta parte da história nos anima. Podemos evitar a disciplina de Deus praticando o arrependimento antes que a disciplina chegue. Mas se isso não acontecer, Deus é tão misericordioso que enviará sua correção, para que ainda tenhamos tempo de arrependimento e não venhamos a perecer completamente.
                Se Deus não tivesse enviado a disciplina, Manassés teria continuado no seu reinado cometendo todas as abominações até que a morte chegasse, e ele não teria tempo para arrependimento. A disciplina é a manifestação da graça de Deus. Esta disciplina deve nos levar ao arrependimento, e quando este ocorre, Deus nos perdoa e restaura.  Isso nos anima!

                Que o pecado de Manassés nos alerte a sermos vigilantes, que a disciplina que ele sofreu nos alarme para corrigir nosso pecado, e que seu arrependimento nos anime para confiar na graça de Deus.

Um comentário:

Anônimo disse...

É verdade! Não somos nem pior ou melhor do que este rei.Deus estar sempre nos livrando das adversidades mais não somos capazes de ser gratos,lhe retribuindo pelo menos com confiança, obediência e respeito. Ajuda Senhor, para que não sejamos ingratos com o Senhor...

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