sábado, 27 de maio de 2017
O CONHECIMENTO DE DEUS EVITA A DISSOLUÇÃO MORAL
segunda-feira, 15 de maio de 2017
ENXUGANDO AS LÁGRIMAS COM LEMBRANÇAS ALEGRES
O
que fazer quando a vida é triste? Quando nossa rotina é entremeada de choro e
tristeza? O que fazer quando o sofrimento predomina em nosso caminhar aqui?
No
salmo 126 o peregrino cantou a resposta para essas perguntas. Este é um salmo de alegria, clamor e
esperança em meio à tristeza. Ele nos mostra duas atitudes que devem ser
tomadas quando o presente é de aflição: olhar para o passado e olhar para o
futuro.
Olhar
para o passado com o propósito de recordar o que Deus já fez. O salmista se
reporta ao retorno dos exilados de Sião. Ele lembra quando Deus livrou Israel
do cativeiro e o trouxe de volta para sua terra, mudando a sorte da nação.
A lembrança não
foi apenas mental, mas também uma rememoração da alegria sentida naquela
ocasião. “Ficamos com quem sonha. Então encheu-se de riso nossa boca e nossa
língua de gritos de júbilo”. Aquela ocasião tinha sido tão maravilhosa que
parecia um sonho. Ressentindo as emoções da ocasião da restauração, o salmista
diz “Foi como um sonho! Como rimos! Como cantamos de alegria!”.
Algumas vezes
as ações de Deus são tão surpreendentes que pensamos estar sonhando, como
ocorreu com a Igreja de Atos, na ocasião do livramento de Pedro (Atos 12.9).
Quando
embriagados pela tristeza, tornemos à sobriedade recordando e recitando as
bênçãos que Deus já derramou sobre nós. Estas lembranças reproduzem a alegria
sentida quando aquelas bênçãos foram derramadas. A recordação e a recitação das
bênçãos divinas podem renovar nossa alegria.
Quando a nota
dominante da nossa canção for a dor e o gemido podemos encontrar forças para
continuar cantando se recordarmos que a alegria é fruto da ação graciosa de
Deus e não algo a ser exigido pelo ser humano.
O peregrino
proclama que a ação salvadora de Deus foi a causa de sua alegria. Quando o
SENHOR restaurou.., então a nossa boca se encheu de júbilo. As manifestações de
júbilo e os cânticos de alegria dos salmistas sempre ocorrem diante dos atos
salvadores de Deus.
Muitas vezes
pensamos encontrar a alegria nos divertimentos deste mundo, ou nas conquistas
pessoais e terrenas. Mas a verdadeira alegria é resultado da ação salvadora de
Deus em nossas vidas. O fato de Deus ter agido através de Jesus Cristo para nos
libertar do cativeiro da corrupção e da condenação eterna deve encher nossa
boca de um riso alegre e jubiloso. Pois não há bênção maior do que essa.
O Senhor Jesus
nos ensinou esta mesma nota de forma bem sonante. Certa feita, seus discípulos
retornam rejubilando porque tinham sido bem sucedidos na missão que lhes fora
dada, Jesus reagiu dizendo assim: Não obstante, alegrai-vos, não porque os
espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus. (Lucas 10.20). Ter o nome escrito nos
livro da vida nos céus deve ser a causa maior de nossa alegria.
A salvação que nos foi graciosamente doada por Deus
deve ser lembrada em nossos momentos de tristeza, e essa lembrança deve ser
suficiente para nos levar à alegria.
Podemos
pintar de cores alegres o quadro de nossa vida, testemunhando as bênçãos
recebidas, mesmo quando a paisagem maior for uma seca desoladora, que nos deixa
solitários. Isso engrandecerá o nome de Deus entre as pessoas.
A
ação salvadora de Deus não apenas produziu alegria no Seu povo como também
tornou conhecido Seu nome entre as nações. “Então se dizia entre as nações, o
SENHOR fez grandes coisas por estes”.
Quando
recordamos e contamos as bênçãos de Deus, renovamos nossa alegria e anunciamos
quão grande e bom é nosso Deus.
Em momentos de
tristeza, enxugue suas lágrimas com os lenços das recordações alegres, traga à
memória as bênçãos de Deus. Além de se alegrar você testemunhará.
sábado, 13 de maio de 2017
FIRMES E SEGUROS COMO UMA MONTANHA

Neste salmo, o que confia também é chamado de justo, bom e
reto de coração e que não se desvia para caminhos tortuosos (versos 3-5).
Na língua do Antigo Testamento o verbo “confiar” descreve
tanto a atitude exercida como o resultado causado por ela.
Confiar em Deus significa depender e apoiar-se n’Ele.
Encontrar n’Ele o centro de apoio, firmeza e solidez de que precisamos. Quem
confia, derrama o seu coração diante de Deus por acreditar que n’Ele está o
refúgio de que necessita. Por confiar em Deus, a pessoa segue o que Ele diz,
mesmo em situações de escuridão e tempestade. A confiança leva o fiel a
obedecer a Deus, fazendo o que é correto, afastando-se de tudo que desonra a Deus,
apegando-se a Ele com afeição e lealdade
em todas as situações. E quando surgem dificuldades e perigos na vida, aquele
que confia expressa em oração o seu pedido de socorro.
Confiar também significa a segurança que advém desta
confiança. Quem confia desfruta do sentimento de bem-estar, tranquilidade, descanso
sem preocupação e sem medo diante das ameaças.
Esta segurança é demonstrada em firmeza e estabilidade na
vida. Enquanto os que confiam em Deus são comparados ao monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre,
os que não confiam são comparados à areia que não oferece apoio suficiente a
uma casa diante de uma tempestade, às ondas do mar que não conseguem se
estabilizar, também à palha que é
facilmente levada pelo vento de um lado para o outro, e ainda a um bêbado que
mal consegue se manter equilibrado (Mateus 7.26,27; Tiago 1.8; Salmo 1.4; Isaías
24.19).
A segurança é resultado da proteção de Deus. Tal como os
montes estavam rodeando Jerusalém, o Senhor também rodeava o seu povo. Ele pode
fazer isso enviando anjos para acampar ao redor dos seus, como fez para
proteger seu servo Eliseu (2º Reis 6.16-18; Salmo 91.11).
Para dar segurança ao Seu povo, Deus punirá e afastará o
mal deste mundo. Ele não permitirá o domínio permanente do ímpio. Os que se valem da maldade não têm a proteção
do Senhor, por isso não se estabelecerão neste mundo de modo definitivo. Os
ímpios serão desarraigados desta
vida. Para proteger as ovelhas é preciso mandar os lobos embora. O mesmo Deus
que protege, também condena.
Deus também guarda o que n’Ele confia para que não caia no
pecado. Desse modo, aquele que confia não se afastará do caminho para ter um
comportamento contrário ao correto (Mc 13.20;1 Co 10.13). Guardado pelo Senhor,
o fiel permanecerá e receberá o bem.
Podemos confiar em Deus, pois nesta confiança está a nossa
segurança. Nos braços de Deus
encontramos descanso e proteção (Dt 33.12), só Ele pode nos dar um sono
sossegado e tranquilo (Salmo 4.8).
Quando as preocupações chegarem, vamos lembrar: É Teu, somente Teu, todo trabalho, O meu
trabalho é descansar em Ti. Nas dúvidas, depressões, incertezas e problemas
devemos olhar para o que Deus é e para o
que Ele já fez e não para os nossos sentimentos. Lembrando que nada nem ninguém
poderá nos dominar a fim de nos afastar de Deus. Nem meus sentimentos, nem minha
dor e nem meu sofrimento, pois para os
filhos de Deus, o pior nunca dura.
Assinar:
Postagens (Atom)
O DESCONTENTAMENTO IMPEDE O DESFRUTAR DAS BÊNÇÃOS
Um constante descontentamento que se manifestava em murmuração caracterizava o povo de Israel no deserto. Essa insatisfação reclamava contr...
-
A árvore, quando já velha, resiste fortemente ao vento, precisamente por ter sido bem enraizada quando era jovem . [1] Para nossos filhos re...
-
Tudo que é importante deve ser valorizado. Uma das maneiras de demonstrarmos valor nos relacionamentos é fazer esforço por manter um contato...
-
Certa ocasião levei meu carro para consertar o pneu. Enquanto observava o borracheiro tirar o pneu da roda, o martelo de borracha que ele ...