terça-feira, 30 de dezembro de 2008
como buscar a Deus
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
NATAL , PRESENTE DE AMOR

terça-feira, 16 de dezembro de 2008
O QUE FAZ VOCÊ FELIZ?
Ela é a pergunta tema de uma propaganda de uma rede de supermercados. Ali a pergunta é colocada de modo leve, quase leviano, o que é típico dos comerciais, afinal eles não querem nos fazer pensar, mas nos levar ao consumo. Mas esta pergunta carrega um grande peso! Pois o que nos faz feliz revela os nossos valores, e estes por sua vez, revelam o nosso caráter. Nossa felicidade revela o que e quem nós amamos. E assim, mostra quem nós somos. Alguém que ama a Deus acima de todas as coisas irá responder: o que me faz feliz é o que faz Deus feliz. Estou feliz com o que Deus se alegra, e me entristeço com o que entristece a Deus. Há um caso na Bíblia que mostra os resultados de não nos alegrarmos com o que faz Deus feliz. Está em Jonas 4.
Outro contraste é que Jonas ficou irado (literalmente “queimando de raiva”), com a situação, e Deus estava irado com a situação anterior (3.9). A ira é sinal de que algo que nós valorizamos está correndo risco. A ira é um termômetro dos nossos valores. Só ficamos irados com aquilo que valorizamos, e não estamos tendo, ou estamos sendo ameaçados de perder. Eugene Perterson, autor do livro “A Vocação Espiritual do Pastor” disse: “A ira é nosso sexto sentido que fareja o que há de errado na vizinhança. ... Ela é causada por uma intensidade moral/espiritual que carrega convicção; quando estamos irados, sabemos que estamos perto de algo importante. A ira de Deus era causada pelo pecado dos ninivitas, demonstrando que para Ele a santidade e a justiça são valores extremamente importantes. A ira de Jonas era causada por seu nacionalismo, os ninivitas eram uma ameaça ao seu país, por isso ele preferia que eles continuassem em seus pecados e assim seriam destruídos.
Jonas não estava sintonizado com Deus, o que para ele era bom (o pecado e destruição do ninivitas) para Deus era mau, e lhe provocava a ira; e o que para Deus era bom (o arrependimento do ninivitas), para Jonas era mau, e isto provocava sua ira. A ira revela o que é importante, mas não revela se o problema está dentro ou fora de nós. Achamos que está fora, como Jonas que acreditava que ela estava em Deus. Mas Deus nos revela que está dentro de nós. Nossa ira pode ser causada por informação errada, mal-entendidos, imaturidade, egoísmo, frustração, e principalmente valores invertidos, por não estarmos em sintonia com Deus.
Outro resultado da falta de sintonia com Deus é que vamos aplicar errado o conhecimento que é certo. Jonas demonstra um grande conhecimento de Deus e da Bíblia. Sua oração no verso 2 reflete textos bíblicos como Ex 34.6,7; Nm 14.18; Ne 9.17; e vários outros. Ela sabia muita coisa sobre Deus. Sua oração no capítulo dois já havia demonstrado isto, pois quase todas as frases daquela oração estão nos Salmos. Mas o conhecimento sem amor nos torna arrogantes e inchados (1 Co 8.1). Era assim que Jonas estava, ele que estava irado com Deus, se achava superior aos ninivitas arrependidos. Tinha conhecimento correto, mas estava usando do modo errado. Usava este conhecimento como desculpa para fugir de Deus. O conhecimento de Deus produziu um efeito não desejado.
Cuidado com conhecimento correto sem afeição correta. Conhecer a Deus, sem amar a Deus é perigoso. Quantas vezes usamos o conhecimento correto que Deus nos deu para justificarmos nossa desobediência a Deus. Isto demonstra nossa falta de sintonia, nossa falta de amor e afeição para com Deus.
Quando não nos alegramos com o que alegra a Deus, fica claro que nossos valores estão invertidos. Isto nos leva ao pecado, e ainda justificamos o nosso pecado com conhecimento correto. Sonde sua tristeza, e verifique se ela é causada por esta inversão de valores, por você não estar sintonizado com Deus. O que faz você feliz é o que faz Deus feliz?
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
A BÍBLIA, MOTIVO DE ALEGRIA NO CULTO
Ouvi que certa admiradora de nosso presidente disse que quando ele fala o mundo se ilumina. Com certeza esta pessoa tem uma grande alegria em ouvir os discursos do presidente. Creio que isto ocorre também com os fãs de astros de cinema, música, e seguidores de líderes políticos. Notamos como eles chegam a passar dias em filas para conseguir um ingresso para um show. Outros compram revistas caras (sem pensar no trocadilho) para saber sobre a vida e pensamentos de seus astros, e ainda tem os que pagam ingressos caros para ouvir uma palestra de algum orador famoso. É esclarecedor ver o entusiasmo e alegria com que as pessoas fazem isto. Algumas vezes isto se torna um culto a uma celebridade.
Os cristãos têm maiores motivos para cultuar a Deus com entusiasmo e alegria. Um destes motivos é que no culto ouvimos a Palavra de Deus. No culto temos a oportunidade de ouvir o discurso de nosso Rei. Conhecer seus decretos e leis, que são suas instruções para os seus súditos. A palavra de Deus deve ser motivo de alegria em nossos cultos.
O peregrino se alegrava em ir ao culto em Jerusalém por que lá estavam os tronos de justiça (Sl 122.1,5), isto é, era de lá que a justiça era aprendida e aplicada.
O Salmo 19.8 diz: “Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração.” Aqui a Bíblia é chamada de “preceitos”. Esta palavra tem origem em um verbo que significa: “supervisionar”, “fiscalizar”, “enumerar” ou “arrolar”. E elas indicam aquelas ordens, ou direções, que Deus enumerou para dirigir a vida de seu povo. São as declarações de Deus que tratam das obrigações dos homens. São os decretos do nosso Rei. Palavra de Deus tem o direito de supervisionar nossa vida, indicar como devemos viver, pois ela vem daquele que é o Rei, o Supremo Chefe, o Criador e Dono de tudo.
Estes preceitos são retos, isto é, corretos, direitos, como um caminho plano e reto. A idéia é que são justos, não são mandamentos errados e tortos. São preceitos que endireitam a vida, e não a entortam. E são assim porque procedem daquele que é o Supremo Justo, onde não há nenhuma mancha de erro ou pecado. São assim porque refletem a natureza Daquela pessoa que é perfeita e conhece todas as coisas, que sabe todos os caminhos, que também sabe qual é o melhor caminho, e qual a maneira mais correta de viver. Os preceitos de Deus nos guiam por uma vida reta e plana.
Os preceitos de Deus alegram o coração. Eles nos dão alegria. A obediência aos preceitos de Deus produz em nós uma alegria plena em nosso coração. O vazio de nossa vida é preenchido por esta Palavra. Andar em seus caminhos retos nos faz desfrutam de uma vida de alegria com toda nossa disposição. Como um guia que nos educa: a palavra de Deus nos toma pela mão, e nos guia na estrada reta da vida. Leva-nos a desfrutar de uma satisfação moral, de uma paz na consciência, da certeza de ter tido nosso passado perdoado, da confiança de estar no caminho certo no presente, e da esperança de que nosso futuro será glorioso. Isto enche nosso coração de alegria.
O salmo 119.14,162 testemunha que a alegria da Palavra de Deus superava o prazer produzido pelas riquezas:
“Mais me regozijo com o caminho dos teus testemunhos do que com todas as riquezas.”; “Alegro-me nas tuas promessas, como quem acha grandes despojos.”
O Profeta Jeremias manifestou a mesma alegria comparando a Palavra de Deus a algo a ser comido com avidez (15.16):
“Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração, pois pelo teu nome sou chamado, ó SENHOR, Deus dos Exércitos.”
Um exemplo de como a alegria no culto acontece por causa da Palavra de Deus, aparece em Neemias 8.12, quando a palavra de Deus foi explicada e o povo entender a reação foi a seguinte:
“Então, todo o povo se foi a comer, a beber, a enviar porções e a regozijar-se grandemente, porque tinham entendido as palavras que lhes foram explicadas.”
Infelizmente nem sempre notamos isto nos cultos. Algumas pessoas até se alegram nas horas dos cânticos, mas desligam na hora da leitura e pregação da Palavra. Alguns que pertencem aos grupos de louvor apresentam-se de modo entusiasmado na hora de cantar e tocar, mas depois chegam até a ficar fora do ambiente do culto, até o momento de se apresentaram novamente. Outros aproveitam para mandar mensagens pelo celular, conversar com quem está do lado, cochilar, ou deixar a mente em outros pensamentos. Comportam-se como se não estivessem diante de um Rei, como se as Palavras Dele não tivessem importância para a vida. O Rei está falando, mas elas não estão nem aí! Em algumas igrejas a Palavra de Deus nem faz parte do culto, não há espaço para leitura e explicação da Bíblia, apenas para as palavras dos homens. O Rei não fala nestas audiências!
Ouvir a Palavra é parte essencial do culto, pois é ouvir a Lei do Rei, os decretos do Governo de Deus. A leitura e explicação da Bíblia, e a maneira de Deus nos dizer como quer que Seus súditos se comportem. Por isso que a Bíblia é chamada de Lei do Senhor.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
CULTUAR É TER UMA AUDIÊNCIA COM O REI
Este texto faz parte de um cântico que é uma coletânea de trechos de outros salmos (versos 8-22 no Sl 105.1-15; versos 23-33, Sl 96; e versos 34-36, Sl 106.1,47,48). Foi cantado no dia em que a arca foi transferida pelo rei Davi para Jerusalém (1 Cr 16.1-6). A arca era símbolo da presença e reinado de Deus (Nm 7.89; 2 Cr 6.41). Jerusalém era a capital do Reino de Deus na terra. O tabernáculo era o palácio de Deus, os Santos dos Santos era sala do trono, a arca era símbolo do Seu trono (Sl 99.1).
Os levitas eram os ministros do Rei trabalhando em Seu Palácio. Cuidavam da portaria, cânticos, auxílio com a guarda, limpeza dos móveis e instrumentos, etc. Independente do serviço desempenhado, estar diante da arca era o mesmo que estar na presença de Deus, e isto era um grande privilégio. Estariam servindo ao Rei do universo. Neste mesmo dia Davi encarregou alguns deles de cuidarem da música (16.4,7). Este salmo funciona como uma ordem para o serviço musical.
A confissão, gratidão e louvor pelo Reino de Deus era uma constante no culto de Israel (Sl 9.7; 10.16; 22.28; 24.10; 47.7,8; 93.1,2; 95.3; 97.1; 99.1; 103.19; 146.10; Lm 5.19). Deus estava reinado sobre o mundo, não apenas sobre os homens, mas sobre toda a natureza. Esta crença deve ser mantida pela Igreja (1 Tm 1.17). Deus é Rei, Ele é o Soberano Governante neste mundo (Ap 1.5). Por isto Ele deve ser cultuado com alegria e louvor.
Neste reinado Ele tem permitido a rebeldia, mas tanto a mantêm sob controle (Sl 2.4), como faz uso dela (2 Rs 19.25), aguardando o arrependimento dos revoltosos. Nabucodonozor é um exemplo disto (Dn 4). Um dia Ele acabará com todos os focos de revolta (Sl 2.5). Todos reconhecerão quem de fato manda no universo. Por isso, além de cantar que Deus é Rei, Israel também cantava que Deus seria Rei, isto é, Ele ainda iria julgar (governar) o mundo de modo visível e reconhecido por todos (Ex. 15.18;1 Cr 16.33; Sl 22.29-31). Nosso culto também deve celebrar o fato de que Deus um dia assumirá publicamente Seu Reinado neste mundo. Como Handel, podemos cantar:
Aleluia, pois o Senhor Deus Onipotente Reina!
O reino deste mundo se tornou do nosso Senhor e do Seu Cristo.
E Ele reinará para sempre.
Rei dos reis e Senhor dos senhores. Aleluia.
(Ap 11.1519.6,16)
Cultuar é ter uma audiência com o Rei. É a celebração alegre dos súditos por receberem a visita de um soberano amado e admirado. Ainda hoje quando um governante visita uma cidade de seu país, os cidadãos que o apóiam e admiram ficam nas calçadas das ruas para saudá-lo, aplaudi-lo, manifestando a alegria por seu governo. Assim funcionava o culto para Israel: diante do Rei expressariam a alegria pelo Seu governo, pela bênção de serem seus súditos.
A vitória de um candidato político produz alegria nos seus partidários. Presenciamos isto nas recentes eleições municipais em nosso país, e nas eleições presidenciais norte-americanas. Os eleitores dos vencedores festejaram em passeatas, choraram emocionados, cantaram com suas bandeiras, e gritaram seus slogans, com muita vibração. As motivações destas alegrias podem sem variadas: a conquista de uma posição pessoal, a vingança contra um inimigo, a oportunidade de mudar situações, e a esperança de mais prosperidade, paz e justiça. Não há garantias de que esta alegria perdurará. Pode até ser que ela se transforme em frustração.
Nós cristãos temos motivos bem superiores para se alegrarem, com uma alegria que durará para sempre: Deus reina.
Quando lembrar que precisa ir ao culto, não o faça com enfado, ou tristeza, ou mesmo com um senso de obrigação apenas. Mas se alegre, regozije-se, você está indo para uma audiência com Rei do Universo.
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