No dia 2 de Novembro é comemorado
o dia de Finados. Mas qual o significado deste dia? O dicionário define finado
como “Que se finou.. Pessoa que faleceu; morto, falecido.”. Finado dá a ideia
de algo que acabou, que findou. O dia seria uma lembrança das pessoas que
findaram suas vidas. Mas será que a morte de fato encerra com a existência de
uma pessoa? Será que quem morreu de fato já findou? Há uma existência depois do túmulo?
Para
termos estas respostas, precisamos ouvir quem conhece o outro lado. Quem já experimentou
a morte e a venceu. A Bíblia nos
apresenta esta pessoa: Jesus Cristo, o Filho de Deus. Ele morreu, foi sepultado
e ressuscitou. Ele sabe o que tem depois da morte. Vamos ver o que Ele tem a
nos dizer.
Durante
o tempo que esteve na terra Jesus contou uma história de um rico e um mendigo.
Esta história nos é narrada no evangelho de Lucas 16.19-31. Do rico não sabemos
o nome. Sabemos que ele viveu neste mundo desfrutando de sua riqueza e sem se
importar com Deus. Sua vida estava voltada apenas para este mundo. Todos os
bens que ele queria ele havia conseguido em vida. Ele não havia almejado nenhum
bem do outro lado. Os únicos bens que ele desejava era vestir-se luxuosamente,
e sentir-se plenamente satisfeito com a vida suntuosa que tinha. Ele andava tão
envolvido com sua riqueza que nem tinha tempo para ajudar o mendigo que havia
sido colocado nos portões de sua casa, e ansiava por comer pelo menos das
migalhas que caiam da mesa. Além disto, não dava ouvidos à Palavra de Deus.
Já
o mendigo era chamado de Lázaro, que quer dizer Deus ajuda. Este era alguém completamente abandonado. Havia sido
posto nos portões da mansão do rico e deixado ali. Ele se daria por satisfeito se comesse as
migalhas da mesa do rico, mas nem isto tinha. Por causa de uma doença que o
cobrira de feridas, ele não tinha forças nem para espantar os cães que vinham
lamber-lhe as chagas. Era alguém
completamente dependente de Deus.
Ambos
morreram. Na linguagem deste dia, tornaram-se finados. Lázaro foi levado pelos
anjos para um lugar de honra com Deus. O rico foi para a sepultura, e de lá
para o inferno. Note que de fato eles não se tornaram finados, a existência não
acabou para eles. Apenas mudaram o modo da existência. Lázaro, por ter vivido
em dependência de Deus, por ter ansiado a vida de Deus, como o supremo bem, vai
para junto de Deus. O rico, que nunca se
importou com Deus, vai para longe de Deus. Para o inferno.
É
dito que no inferno ele estava em tormentos, dores agudas, uma grande agonia
por causa de chamas. O único bem que almejava agora era uma ponta de dedo
molhada para lhe refrescar a língua. É incrível que nem o sofrimento do inferno
mudou sua natureza. Ele não pede para sair, ou para ter comunhão com Deus, não
demonstra arrependimento por ter se esquecido de Deus em vida, apenas pensa em
diminuir seu sofrimento. Ele ainda vê Lázaro como alguém inferior, ele pede
para pai Abraão mandar Lázaro molhar
o dedo e refrescar sua língua. Ele ainda
não se preocupa com o bem estar de Lázaro, quer que este deixe o céu para ir
servi-lo no inferno.
Quem
vai para o inferno não irá sair de lá, entre outras razões porque não quis, e ainda
lá, continua sem querer mudar de vida. As decisões tomadas na vida, foram
transformadas em ações, e estas em costumes, e estes cristalizaram o caráter de
tal maneira, que nem no inferno será mudado. Mas há outra razão porque não
poderão sair do inferno, é que um grande abismo foi posto entre céu e inferno.
Um abismo que está firme e não pode ser mudado. Por isto, é dito que de modo
nenhum alguém pode ir de um lugar para o outro. Com isto Jesus quer ensinar que
a mudança tem que ocorrer em vida, depois de morto não há como conseguir ajuda
de ninguém para melhorar o estado do finado.
O
rico ainda faz mais um pedido. Ele quer que Abraão mande Lázaro ir avisar seus irmãos sobre o inferno. Note que ainda
não se preocupa com Lázaro, pois quer que este deixe o céu e volte para a
terra. No entanto lhe é respondido que os irmãos já têm a Palavra de Deus para
lhes avisar. O problema é que, como o rico havia feito, estes irmãos também não
davam atenção a Ela, os únicos bens que queriam era aproveitar este mundo, sem
pensar no além morte. O rico concorda que seus irmãos vivem sem arrependimento,
apesar de terem a Palavra de Deus. Mas ele pensa que alguém que voltou dos
mortos pode ter uma mensagem mais poderosa do que a Palavra de Deus.
Quantos
pensam e vivem assim! Não acreditam na Palavra de Deus, mas esperam que alguém
que já morreu lhes diga alguma coisa, e se este lhes disser eles irão acreditar
e mudar de vida. Dão mais valor às palavras dos mortos do que à Palavra de Deus!
Só
que é dito claramente que, quem não dá atenção à Palavra de Deus, quem não se
arrepende diante da mensagem de Deus, não será persuadido por nenhum milagre,
nem que seja de alguém voltando dos mortos.
De
fato a morte não é o fim. Pode ser uma ponte para uma vida melhor ou para uma
vida pior. O que decide isto é o modo como se vive na terra. Com crença e
obediência à Palavra de Deus, ou sem prestar atenção ao que Deus diz,
preocupando-se apenas com os bens deste mundo.
Ao findar o labor desta vida, quando a morte ao teu lado chegar,
Que destino há de ter a tua alma? Qual será no futuro teu lar?
Meu amigo, hoje tu tens a escolha: vida ou morte qual vais aceitar?
Amanhã pode ser muito tarde, hoje
Cristo te quer libertar.
3 comentários:
Olá!
Meditações como essa,sim,edificam,nos fazem meditar na mensagem de um autêntico Evangelho.
Pastor Almir,que Deus continue te iluminado,para que deste modo,outros possam ser abençoados.
CLERTON.
Lembro com saudades de amigos e familiares queridos que já não estão aqui, mas certa que em breve estaremos todos juntos na presença do Pai !Glória !
Pastor Almir, que bom que Deus coloca homens com tanta dignidade e fé na sua obra, pois nos ajuda ainda acreditar nos homens
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