segunda-feira, 30 de junho de 2008

ORANDO PELOS DESCRENTES

Qual a maior coisa que você pode fazer pelos descrentes que você ama? A maior coisa que alguém pode fazer para Deus e pelo homem é orar. É nosso dever orar pela conversão dos descrentes. O apóstolo Paulo fazia isto. Em Romanos 10.1 ele diz: “Irmãos, a boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a favor deles são para que sejam salvos.. O “eles” a quem ele se refere aqui são os seus compatriotas judeus, os seus parentes, que, apesar de religiosos ainda não tinham a salvação em Cristo. Paulo suplicava pela salvação deles. Devemos também clamar pela salvação daqueles que nós amamos.

Esta oração deve ser motivada pelo desejo que sejam salvos. A expressão “Boa vontade” significa: “desejo, prazer, deleite”. O desejo do nosso coração, o nosso prazer deve ser a salvação das pessoas. Para isto nós precisamos sentir tristeza pelo estado em que se encontram. Era isto que Paulo sentia. Em Rm 9.1,2, ela fala da grande tristeza e uma dor constante que sentia por estas pessoas. Foi isto que Jesus sentiu pela cidade de Jerusalém, a ponto de chorar e lamentar por seu estado de descrença (Lucas 19.41).

O estado das pessoas sem Cristo deve despertar em nós tristeza e dor incessante. Elas estão sem a verdadeira vida, estão mortas, apesar da diversão que desfrutam. Elas estão em um estado de perdição eterna. Ficamos tristes quando encontramos pessoas que estão doentes e sem possibilidade de cura. Quanto mais devemos nos entristecer pelas pessoas que estão condenadas a uma eternidade no inferno caso não se arrependam!

Esta oração deve nos levar a fazer sacrifícios para que estas pessoas conheçam a salvação. Em Rm 9.3 Paulo diz: Estou a ponto de desejar (orar) ser separado de Cristo. Ele estava disposto a fazer sacrifícios pelos que amava. Esta mesma verdade ele afirma em 1o Co 9.22 e 10.33. Tudo ele fazia para que as pessoas fossem salvas. Estava disposto a fazer as mudanças que fossem necessárias em sua vida, desde que estas levassem as pessoas a conhecerem a salvação em Cristo. Foi isto que Jesus fez. Ele fez o supremo sacrifício para nossa salvação. Somos capazes de fazer sacrifícios por pessoas que necessitam de coisas materiais. Por que não por pessoas que carecem da vida eterna?

Esta oração não pode desanimar diante da descrença. Paulo discorre sobre a descrença dos judeus em todo capítulo 9 de Romanos. Mostra como eles têm rejeitado a salvação de Deus. Apesar disto, ele não desiste de orar. O comportamento dos descrentes não deve nos desanimar. Seja o qual for a reação deles, devemos continuar clamando. Se Deus fosse esperar uma atitude adequada em nós para nos converter, nunca seríamos salvos.

Esta oração deve ser acompanhada de um entendimento correto do evangelho. Paulo sabia que seus parentes tinham zelo por Deus, isto é, eram religiosos (Rm 10.2-4). Mas era um zelo errado. Apesar de religiosos eles não conheciam a justiça de Deus, não sabiam o modo como Deus salva os homens. Assim eles procuravam ser salvos com seus próprios esforços e criaram a sua própria religião. Fazendo isto estavam rejeitando a Cristo. Não devemos confundir religião com salvação. Devemos estar bem cientes que zelo sem conhecimento não salva. As pessoas precisam conhecer o evangelho para serem salvas.

Esta oração deve conduzir ao trabalho para Deus. Em Rm 11.13,14 Paulo fala do seu trabalho de pregar aos gentios. Com isto ele pretendia despertar também os judeus para a salvação. Nossa oração deve conduzir à ação. Além de orar devemos nos envolver na pregação e testemunho do evangelho para as pessoas que ainda não são salvas.

Nas planícies do Oeste dos Estados Unidos, vivia um mineiro doente. Muito cedo na vida passara o desgosto de perder a esposa e a primeira fi­lha. Tornou-se um revoltado. Enquanto estava doente, uma senhora crente administrava-lhe os cuidados de enfermeira e orava por ele. Uma noite, a filhinha desta senhora lhe disse:

- Mamãe, tu não oraste por aquele homem hoje; já desanimaste?

- Creio que sim - responde a mãe.

- E Deus já desanimou, também?

- Creio que não - respondeu a mãe.

- Mamãe, é justo que nós desanimemos, enquanto Deus não desanima? -inquiriu a criança.

Naquela noite, a mãe orou novamente pelo homem, endurecido na sua obstinação. No dia seguinte ela levou consigo a filhinha para visitar o enfer­mo. Chegando lá, a criança começou a conversar com ele e lhe disse:

- O senhor já teve uma filhinha, não é verdade? Deus a levou para o céu, mas o senhor vai se encontrar com ela lá.

- Não, não creio que vá, pois sou um homem mau - replicou ele.

- Mas Jesus veio a este mundo para fazê-lo um homem bom - acrescen­tou a criança, arguta e crente.

E foi através daquela criança de fé que o homem obcecado se converteu.

2 comentários:

Gil Vieira disse...

e aí pastor Almir como vai...
sempre tenho lido as meditaçoes..
pastor almir ore pela minha mãe que estar doente (tá com coração crescido.

Deus tem me abençoado bastante..

e agradeço pela sua oração por mim ..

abraço

Gil Vieira

Gil Vieira disse...

o trabalho aki em santana tá um benção..

e Deus tem nos abençoado bastante..

Deus te abençoe..

Gil Vieira

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