Uma das mais terríveis sensações que podemos experimentar é o senso de inutilidade, aquele sentimento de que nossos esforços não deram em nada. Gastamos nosso tempo e energia para satisfazer nossas necessidades de abrigo, companhia, segurança, e alimento. Mas, é tremendamente triste quando, depois de todo trabalho ainda nos sentimos desabrigados, sozinhos, desprotegidos e famintos. Descobrirmos que nosso tempo e força foram gastos em vão, nossa vida não encheu, continuamos vazios, desamparados e insatisfeitos. O gastar só produziu desgaste.
Por isso os peregrinos, caminhando para cultuar a Deus em Jerusalém, testemunhavam cantando no Salmo 127 que: somente com a bênção de Deus podemos ter nossas necessidades satisfeitas com êxito. Somente com a bênção de Deus podemos gastar nossa vida com sentido. Somente com a ajuda de Deus usamos nosso tempo e energia com lucro, de modo que vale a pena. Somente com Deus poderemos evitar: o desamparo; a insegurança, a fome, a solidão e o senso de inutilidade. Somente com a bênção de Deus é que teremos um lugar para morar, companheirismo familiar, segurança, e trabalho que nos satisfaz e sustenta.
Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam. Os termos “casa” e “edificar” eram usados tanto para morada, como para família (2 Sm 7.5,11; Dt 25.9). Expressam duas necessidades básicas dos homens: abrigo e companheirismo. Mesmo o trabalho árduo, enfadonho, sombrio e opressivo será sem proveito, se a dimensão da eternidade não for considerada (Ec 1.3). Feito olhando apenas para o que está debaixo do sol, este trabalho só produzirá canseira e enfado (Sl 90.10). Ver o fruto do trabalho é um presente de Deus, e não resultado de nosso esforço (Ec 3.13; 5.18s).
Edificar uma casa, seja uma construção, ou uma família, sem a bênção de Deus, é um ato de idolatria. É colocar a família ou a casa na frente de Deus. É acreditar que isto trará a alegria esperada, e assim é ser enganado. É construir algo vazio, sem substância e valor. Será apenas um incômodo, que trará aborrecimento.
Se o Senhor não guardar a cidade em vão vigia a sentinela. Naquele tempo as cidades eram o centro de segurança, mesmo para o que moravam fora dela. Na hora do perigo, os dos arredores corriam para a proteção de seus muros. Mas, por mais alerta que estivesse o vigia, se Deus não guardasse, a cidade não estaria segura. Isto não é desprezo aos recursos que Deus tem disposto para nosso uso, mas um alerta para não idolatrá-los, ou nos tornarmos dependentes deles. Deus nos guarda com e através dos meios que nos dá, mas é Ele quem nos protege, e não os meios.
É inútil (em vão) levantar cedo, repousar tarde, comer o pão penosamente conseguido, aos Seus amados Ele o dá enquanto dormem. Sem Deus, a diligência só trará frutos sofridos, penosos e angustiantes. Será um trabalho esforçado, mas sem satisfação. O conforto e o sustento virão com amargura, a vida será um fardo.
Já aqueles que Deus ama, que caminham com Deus e estão comprometido com Seus projetos, são levados nos ombros de Deus (Dt 33.12). Isto significa que Deus certamente dá aos seus amados as coisas que outros buscam, mas lhes dá também a oportunidade de repousar. O trabalho deles não lhes rouba um sono tranqüilo, sem preocupações. “Satisfação, segurança, sustento, aquilo que é da vontade de Deus dar aos Seus amados, não depende inteiramente do zelo e das habilidades deles, pois Ele lhes outorga Sua bênção mesmo quando estão a dormir.”(Novo Comentário da Bíblia)
O texto não está incentivando a preguiça, mas um trabalho sem tensão. Não esta nos mostrando duas atitudes para com o trabalho (diligência e preguiça), mas duas atitudes para com Deus (dependência ou independência). O próprio Salomão vivenciou esta verdade, ele não brigou pelo reino como Absalão e Adonias, mas foi ele quem reinou, ele era o amado do Senhor (2 Sm 12.25). Já o povo de Israel experimentou o oposto na época do profeta Ageu, não buscaram o que era amado por Deus, portanto o trabalho não rendeu (Ag 1.6,9).
Entusiasmo e determinação são insuficientes sem a bênção de Deus. Trabalhar duramente apenas para se manter e sustentar a família, sem levar Deus em conta, é um modo de vida inferior. Se a vida está vazia, trabalhar mais não irá enche-la, pode sim aumentar a escravidão. Pois sem a benção de Deus tudo é inútil.
Quando Deus criou o homem, Ele providenciou um local de morada, companhia, segurança e trabalho compensador (Gn 2). E ainda hoje, apenas com Sua bênção é que o homem pode suprir o desamparo, eliminar a solidão, desfrutar de segurança, e trabalhar com satisfação. Somente com Deus a vida não se torna vazia.
Por isso os peregrinos, caminhando para cultuar a Deus em Jerusalém, testemunhavam cantando no Salmo 127 que: somente com a bênção de Deus podemos ter nossas necessidades satisfeitas com êxito. Somente com a bênção de Deus podemos gastar nossa vida com sentido. Somente com a ajuda de Deus usamos nosso tempo e energia com lucro, de modo que vale a pena. Somente com Deus poderemos evitar: o desamparo; a insegurança, a fome, a solidão e o senso de inutilidade. Somente com a bênção de Deus é que teremos um lugar para morar, companheirismo familiar, segurança, e trabalho que nos satisfaz e sustenta.
Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam. Os termos “casa” e “edificar” eram usados tanto para morada, como para família (2 Sm 7.5,11; Dt 25.9). Expressam duas necessidades básicas dos homens: abrigo e companheirismo. Mesmo o trabalho árduo, enfadonho, sombrio e opressivo será sem proveito, se a dimensão da eternidade não for considerada (Ec 1.3). Feito olhando apenas para o que está debaixo do sol, este trabalho só produzirá canseira e enfado (Sl 90.10). Ver o fruto do trabalho é um presente de Deus, e não resultado de nosso esforço (Ec 3.13; 5.18s).
Edificar uma casa, seja uma construção, ou uma família, sem a bênção de Deus, é um ato de idolatria. É colocar a família ou a casa na frente de Deus. É acreditar que isto trará a alegria esperada, e assim é ser enganado. É construir algo vazio, sem substância e valor. Será apenas um incômodo, que trará aborrecimento.
Se o Senhor não guardar a cidade em vão vigia a sentinela. Naquele tempo as cidades eram o centro de segurança, mesmo para o que moravam fora dela. Na hora do perigo, os dos arredores corriam para a proteção de seus muros. Mas, por mais alerta que estivesse o vigia, se Deus não guardasse, a cidade não estaria segura. Isto não é desprezo aos recursos que Deus tem disposto para nosso uso, mas um alerta para não idolatrá-los, ou nos tornarmos dependentes deles. Deus nos guarda com e através dos meios que nos dá, mas é Ele quem nos protege, e não os meios.
É inútil (em vão) levantar cedo, repousar tarde, comer o pão penosamente conseguido, aos Seus amados Ele o dá enquanto dormem. Sem Deus, a diligência só trará frutos sofridos, penosos e angustiantes. Será um trabalho esforçado, mas sem satisfação. O conforto e o sustento virão com amargura, a vida será um fardo.
Já aqueles que Deus ama, que caminham com Deus e estão comprometido com Seus projetos, são levados nos ombros de Deus (Dt 33.12). Isto significa que Deus certamente dá aos seus amados as coisas que outros buscam, mas lhes dá também a oportunidade de repousar. O trabalho deles não lhes rouba um sono tranqüilo, sem preocupações. “Satisfação, segurança, sustento, aquilo que é da vontade de Deus dar aos Seus amados, não depende inteiramente do zelo e das habilidades deles, pois Ele lhes outorga Sua bênção mesmo quando estão a dormir.”(Novo Comentário da Bíblia)
O texto não está incentivando a preguiça, mas um trabalho sem tensão. Não esta nos mostrando duas atitudes para com o trabalho (diligência e preguiça), mas duas atitudes para com Deus (dependência ou independência). O próprio Salomão vivenciou esta verdade, ele não brigou pelo reino como Absalão e Adonias, mas foi ele quem reinou, ele era o amado do Senhor (2 Sm 12.25). Já o povo de Israel experimentou o oposto na época do profeta Ageu, não buscaram o que era amado por Deus, portanto o trabalho não rendeu (Ag 1.6,9).
Entusiasmo e determinação são insuficientes sem a bênção de Deus. Trabalhar duramente apenas para se manter e sustentar a família, sem levar Deus em conta, é um modo de vida inferior. Se a vida está vazia, trabalhar mais não irá enche-la, pode sim aumentar a escravidão. Pois sem a benção de Deus tudo é inútil.
Quando Deus criou o homem, Ele providenciou um local de morada, companhia, segurança e trabalho compensador (Gn 2). E ainda hoje, apenas com Sua bênção é que o homem pode suprir o desamparo, eliminar a solidão, desfrutar de segurança, e trabalhar com satisfação. Somente com Deus a vida não se torna vazia.
5 comentários:
O fechamento do texto traz à tona uma verdade indiscutível, já testemunhada por outros pregadores da Palavra de Deus: "Somente com Deus a vida não se torna vazia."
Lembro-me da famosa frase de Agostinho que afirma que "dentro do homem há um vazio do tamanho de Deus."
Sendo assim, não nos resta outra opção a não ser depender cada dia mais da bondosa mão do nosso Criador, Deus, e Pai.
Parabéns mais uma vez pela abordagem bíblica e concisa.
Olá, Pastor.
É sempre reconfortante ler seus textos.
Essa vanidade atinge também os pastores. Antigamente apenas ouvia a respeito, mas hoje posso ver muitos colegas frustrados no ministério. Cultivaram, mesmo que sutilmente, a idéia de que o "sucesso" dependia deles.
Abração, pastor.
P.S.: Se possível passa no Themélios (www.diegodycarlos.blogspot.com) e deixa um comentário. ;-)
Amado Pr. Almir. Estou trabalhando temporariamente na cidade de Palmas/TO, de onde tenho acessado o seu blog. O texto "Para que a vida não seja vazia" é uma bênção. Sinto-me edificado através da sua leitura. Que Deus o abençôe e o capacite cada vez mais prá compartilhar através deste instrumento "blog", aquilo que Deus tem colocado em suas mãos, no que diz respeito às Santas Doutrinas Cristãs. Que Deus o abençôe ricamente, em nome do Senhor Jesus. Amém!
Em Cristo, Ivo Siebra.
Postar um comentário